Masking: Abraçando Nossa Autenticidade Autista

 Olá! Hoje quero trazer um assunto muito interessante pra vocês: O masking e o autista.

O termo "masking", que provém do inglês "mascarar", refere-se à nossa capacidade de esconder nossos traços autistas por trás de uma máscara imaginária, fingindo ser neurotípicos.

Curiosamente, essa habilidade de "masking" é mais natural em mulheres do que em homens, e é por isso que é mais comum identificarmos homens autistas do que mulheres. No entanto, é crucial compreender que o autismo não está condicionado ao gênero. Por essa razão, desejo abordar esse assunto e encorajá-los a abandonar o "masking" e abraçar quem realmente são.

 

Foto grátis arranjo de vista superior com emoção 

Fonte: Freepik

 

Ao longo de nossas vidas, buscamos incessantemente nos encaixar em uma sociedade neurotípica. Somos influenciados a olhar nos olhos das pessoas, a abraçá-las e cumprimentá-las com beijinhos no rosto, além de evitar comportamentos considerados estereotipados. Com isso, acabamos fingindo gostar de gestos que nos desconfortam e participando de eventos sociais que não desejamos realmente frequentar.

Essa tentativa constante de mascarar nossa verdadeira essência acaba sendo extremamente dolorosa com o passar do tempo. É como se, gradualmente, nossa bateria social fosse esgotada até que nos sintamos completamente desligados.

Quando nos permitimos ser quem somos de verdade, precisamos abandonar todas as preocupações sobre o que os outros pensarão de nós e, simplesmente, sermos autênticos. O alívio que isso traz para nossos ombros é imenso! Pessoas próximas costumam dizer que antes de eu decidir me revelar mais, que eu parecia "menos autista". Mas a verdade é que sempre fui eu, apenas escondida atrás de uma imagem que não refletia minha verdadeira identidade. 

Ao abraçarmos nossa autenticidade, podemos inspirar outros a fazerem o mesmo, construindo uma comunidade em que todos se sintam seguros para serem genuinamente quem são, sem medo de julgamentos ou estigmas.

É hora de experimentarmos a liberdade de viver em nossa própria existência. O que importa é nos amarmos e nos aceitarmos como somos. Cada um de nós é especial à sua maneira, e devemos aprender a apreciar nossas diferenças sem sentir a necessidade de nos mascararmos. Convido-os a fazer essa reflexão.

Depois volta aqui e me conta, ok? 

💚

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